Todo bom gestor sabe que monitorar os indicadores de gestão da qualidade é essencial para garantir que os processos e resultados estejam alinhados com as metas da empresa!
Além disso, a própria certificação ISO 9001 prevê a necessidade de medir e monitorar o desempenho, sendo necessário fazê-lo para manter o selo. Bem como, diversos gurus apontavam a importância de ter bons indicadores. Afinal, quem não conhece a célebre frase de William Edwards Deming:
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende e não há sucesso no que não se gerencia”
Dessa forma, motivos para ter bons indicadores de gestão da qualidade não faltam e muitas empresas os tem. Porém, não é raro que esses indicadores não sirvam realmente ao seu propósito e que eles sejam pouco ou nunca revisados. Assim, surgem alguns questionamentos que queremos discutir neste artigo: será que esses indicadores chave têm realmente evoluído ao longo do tempo? Ou permanecem estagnados, sem apresentar as melhorias esperadas?
Indicadores de gestão da qualidade que podemos considerar
Muitas empresas se confundem na hora de monitorar a qualidade, pois existem milhares de métricas possíveis. Afinal, fora os indicadores-chave da qualidade (também chamados KPIs - Key Performance Indicators), existem muitas outras informações circulando diariamente pela empresa.
Além disso, os indicadores-chave (KPIs) podem variar significativamente dependendo da área específica da Gestão da Qualidade que está sendo analisada. Apenas a título didático, ao pensar nesses indicadores, podemos pensar em alguns exemplos comuns, tais quais:
Taxa de defeitos: mede a porcentagem de produtos ou serviços que não atendem aos padrões de qualidade, requisitos ou à conformidade esperada;
Satisfação do cliente: busca avaliar a percepção dos clientes sobre a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos, podendo estender-se a empresa como um todo e aos seus processos;
Tempo de ciclo de produção: indica o tempo necessário para concluir um processo de produção do início ao fim, também chamado de lead time;
Taxa de retrabalho: número percentual de produtos ou serviços que precisam ser refeitos devido a falhas, erros ou não conformidades;
Custos da qualidade: engloba todos os custos associados à manutenção da qualidade, incluindo prevenção, avaliação e falhas, manutenção, certificações e mão de obra;
Conformidade com normas e regulamentos: mede a adesão aos padrões regulamentares aplicáveis à indústria, sejam eles voluntários, compulsórios ou estatutários;
Taxa de reclamações de clientes: envolve o número de reclamações recebidas em relação ao total de produtos ou serviços entregues, podendo ser aprofundado de acordo com a taxa de resolução das reclamações;
Esses são apenas alguns exemplos de indicadores de gestão da qualidade. Muitas empresas recorrem a eles por serem fundamentais para entender se os processos de qualidade estão evoluindo conforme esperado ou se necessitam de ajustes. KPIs como estes também podem ajudar a identificar áreas de melhoria e a tomar decisões baseadas em dados concretos, bem como definir melhor os investimentos e recursos da empresa.
Com os indicadores citados aqui, vale a pena conferir se vocês monitoram todos esses aspectos e se algum deles poderia ser incluído no contexto da sua gestão. Entretanto, o problema que queremos apontar é outro: você monitora a evolução desses indicadores ou apenas coleta dados?
Os Indicadores de gestão da qualidade têm evoluído nos Comparativos Anuais?
Os Indicadores de gestão da qualidade são mais do que simples métricas, eles são o reflexo direto da saúde dos processos da sua empresa!
Um KPI bem definido pode revelar a eficácia de um processo, a satisfação do cliente, ou até mesmo a eficiência do uso de recursos. Esses indicadores devem ser cuidadosamente selecionados para refletir os aspectos mais críticos da operação, e, mais importante, devem ser monitorados continuamente para garantir que as ações corretivas possam ser implementadas quando necessário e no tempo certo.
Entretanto, grande parte das empresas acabam apenas analisando os indicadores de forma isolada, talvez mensal ou trimestralmente. Essa análise mais focada no período e nas metas é importante, pois vai mostrar ajustes de rota e pontos de atenção, porém apenas ela é insuficiente.
É crucial que os gestores da qualidade analisem os resultados dos KPIs em comparativos anuais, pois isso vai mostrar a evolução dos resultados ao longo do ano. A evolução ou estagnação desses indicadores e seus resultados pode revelar muito sobre a eficácia das estratégias aplicadas, sobre a eficiência dos processos e sobre a capacidade da empresa como um todo.
Sempre faça a Análise Longitudinal dos KPIs!
A análise dos KPIs sempre deve ser feita de forma longitudinal, ou seja, ao longo do tempo! Isso vai nos permitir identificar tendências, padrões e tomar decisões mais fundamentadas.
Por exemplo, um KPI que mostra melhora constante é um sinal positivo, sugerindo que as estratégias implementadas estão surtindo efeito, estão sendo eficazes. Por outro lado, KPIs que permanecem inalterados ou que pioram indicam a necessidade de uma revisão estratégica, afinal eles estão estagnados!
Além disso, pode ser importante considerar que a estagnação de um KPI pode ser tão preocupante quanto seu declínio. A falta de evolução pode ser um sinal de que os processos estão obsoletos, que não há inovação ou que as metas estabelecidas não são suficientemente desafiadoras. No longo prazo, essa estagnação pode se transformar em prejuízo, perda de mercado ou de clientes.
Facilitando o monitoramento e comparação de indicadores
Apesar de sabermos da importância dos indicadores, sabemos que manter a gestão deles em dia não é nada fácil, não é mesmo?
Então, se você quer monitorar e otimizar seus KPIs, o Módulo de Indicadores DOO é uma ferramenta certa para sua empresa! Ele permite o acompanhamento em tempo real dos principais indicadores e também oferece ferramentas para gestão e análise que podem orientar a tomada de decisões estratégicas.
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Indicadores: o GPS do sucesso
Em uma metáfora simples, contar com bons indicadores é como ter um GPS implantado na sua empresa. Assim como o GPS guia o caminho para o destino desejado, os indicadores-chave são as ferramentas que orientam sua organização rumo aos resultados que almejamos conquistar.
Os KPIs mostram “onde” nossos processos estão, destacam os desvios de rota, os “comos”, e mais importante, eles apontam o caminho para chegar ao objetivo final. E esse objetivo vai variar de acordo com o “endereço” que você colocar no sistema. Você decide para onde que ir (de acordo com a missão, visão e valores, por exemplo) e o GPS (os indicadores) te ajudam a trilhar o caminho certo!
Então, nunca subestime o poder dos KPIs! Eles não são apenas números, mas sim o reflexo das suas ações, decisões e estratégias tomadas. Use essas métricas com sabedoria, analise-as com cuidado! Quando os indicadores estão alinhados com o que a empresa realmente quer, o sucesso deixa de ser apenas uma mera possibilidade e pode até mesmo se tornar uma certeza indubitável.