Atualmente o conceito de gestão da qualidade tem sido muito abordado pelas empresas de todo o mundo, um sinal claro do amadurecimento da cultura das organizações.
Essa tão importante cultura vem passando por notáveis fases de transição. A preocupação, que antes era de compreender e implantar processos internos, passou a ser de analisar processos, identificar melhorias criar uma cultura da qualidade pensando em otimização e não em atendimento de norma.
Nota-se que as empresas estão adentrando uma nova etapa de organização, dando um passo adiante com a reanálise de riscos, conceito que tem se mostrado um desafio para as empresas que buscam um aprimoramento contínuo e excelência na qualidade.
Sua empresa já possui esse monitoramento? Confira a seguir o modelo de reanálise de riscos que é amparado nos moldes da ISO 9001:2015 e dita os rumos para a eficácia das ações corporativas.
Minimizar efeitos negativos das ações
Realizar análises esporádicas é de vital importância para o planejamento, pois o cenário sofre alterações que podem deixar processos obsoletos. Surge então a necessidade de uma reanálise.
Esse é o objetivo da reanálise, fazer uma leitura do planejado da empresa para identificar os pontos que seguem em conformidade com as necessidades da empresa e aqueles que precisam de alterações.
Os processos identificados no monitoramento que estão em desacordo com o padrão esperado, são destacados como itens em Não Conformidade.
Mais próximo dos objetivos
Com a reanálise é possível identificar os rumos que a empresa vem tomando ao longo do processo.
Isso permite mensurar o quão distante estão de seus objetivos, podendo traçar uma nova rota que guie o planejamento rumo ao êxito corporativo.
William E. Deming propôs o ciclo PDCA - Plan - Do - Check - Act (Planejamento - Execução - Verificação - Ação) que visa a análise contínua e cíclica.
O modelo proposto após a Segunda Guerra mundial segue sendo muito utilizado nas empresas atuais por ser um excelente guia, eficaz e à prova de erros.
Redução dos efeitos indesejáveis
Uma excelente vantagem da reanálise é a filosofia de tratar os “imprevistos” como cenários totalmente previstos!
Traçar rotas de possibilidades para todos os setores da empresa é fundamental, visto que, com essa prática, a empresa se mostra preparada para enfrentar qualquer tipo de incidente, contando com as práticas necessárias para lidar com todas as situações possíveis.
Promover a melhoria contínua
A base das ideias por trás da reanálise deve ser a ideia de uma melhoria contínua, que promova níveis cada vez melhores de excelência em qualidade.
Um modelo bastante utilizado para essa análise de melhorias é o de Joseph M. Juran, chamado de Trilogia de Juran.
O modelo propõe um tripé baseado em planejamento, controle e aperfeiçoamento.
No planejamento deve se propor formas de alcançar altos níveis de qualidade nos produtos ou serviços: no controle é verificada a existência de defeitos e as formas de saná-los, já no aperfeiçoamento, formas de promover a melhoria contínua dos processos.
Redução de custos
Um grande benefício da reanálise de riscos é poder contar com a redução de custos, que seriam gastos para sanar problemas que não mais existem.
Ao evitar que problemas aconteçam na processo de produção, a empresa economiza custos de manutenção, permitindo que os recursos possam ser reinvestidos no planejamento de qualidade.
Para que o processo flua da forma esperada, é imprescindível contar com o apoio do gestor, o seu papel é fundamental na liderança das equipes, em prol do objetivo em comum!
As consequências da reanálise de riscos
Em suma, a reanálise de riscos pode ser resumida em três pontos específicos. Confira:
1º Identificação de novos riscos:
O primeiro desses pontos é o da identificação de novos riscos, sua análise deve acontecer periodicamente e contar com o apoio de todos os envolvidos no monitoramento.
Com uma equipe engajada, identificar problemas se torna mais fácil, visto que todos possuem plena ciência de todos os processos e possuem uma ótima interação entre si.
2º Reavaliação dos riscos atuais:
Passando para o ponto dois, é hora de verificarmos a procedência de riscos antigos. Afinal, se o processo de melhoria está bem implantado na empresa, a probabilidade de que os riscos antigos ocorram é menor, ou até mesmo nula, o que possibilita a remoção do item da lista de riscos ou ainda seja necessário o acompanhamento.
Utilizar-se dos benefícios da indústria 4.0 para realizar o monitoramento é altamente recomendável nessa etapa, pois ela oferece ferramentas excelentes para a análise de dados.
A empresa que usufrui de tecnologias como o Big Data, Cloud Computing e Internet das Coisas, está preparada para ter uma análise precisa de todos os processos em andamento, que permite uma reavaliação dos riscos mais precisa, com base em dados estatísticos.
3º Encerramento ou acompanhamento dos riscos:
O terceiro ponto é aquele realizado após a verificação dos riscos antigos e dos novos riscos identificados, é o momento da atualização do planejamento.
É aqui, que conforme as bases da Trilogia de Juran citadas anteriormente, ocorre o replanejamento, que deve abordar as novas necessidades da empresa. Esse processo deve ser transparente e contar com o apoio de toda a equipe. Isso é fundamental para o progresso coletivo e o comprometimento.
Pensando no amanhã
Podemos notar que as empresas que investem na reanálise de riscos são aquelas que tendem obter melhores resultados, identificando as possíveis falhas e as corrigindo, mantendo o foco no progresso e entregando resultado positivo a todas partes interessadas.
Já pensou em contar com um software que direciona a sua empresa no caminho da excelência? O DOO é a ferramenta adequada que auxilia na tomada de decisões no monitoramento de gestão da qualidade, direcionando os caminhos a serem percorridos para que as ações da empresa estejam sempre em direção de uma cultura voltada a resultados e otimização dos processos.
Acompanhe o blog e esteja sempre atualizado com informações que irão te auxiliar com a manutenção da qualidade do seu negócio!