O que é gestão de riscos e o que isso tem a ver com sua sobrevivência no mercado?

Com a crise econômica impulsionada pela pandemia do novo coronavírus, elaborar uma gestão de riscos mais eficiente se tornou um ponto essencial para empresas que buscam amenizar perdas nesse período para continuar suas atividades.
 
Saiba como o monitoramento de riscos pode ser implementado para melhorar a tomada de decisão e eliminar a sobrecarga de informações.
 

O que é gestão de riscos




A gestão de riscos é um conceito que compreende as ameaças que uma empresa pode enfrentar ao longo dos anos. Por meio desse gerenciamento é possível identificar tudo o que é incerto e que pode causar impactos negativos para o negócio.
 
Por que estar sempre preparado?

Para evitar surpresas desagradáveis durante o cumprimento das metas traçadas, coordenadores e gestores da qualidade devem criar estratégias como forma de mitigação.

E para que uma gestão de riscos seja bem aproveitada, ela precisa passar por um planejamento interno que pode ser elaborado em 4 passos. São eles:

1. Identificação do Risco

O primeiro passo para realizar uma gestão de riscos é pensar nas ameaças que podem ocorrer. Sendo assim, o gestor deve fazer três questionamentos básicos:
 
  • O que pode afetar a empresa?
  • Quais são os aspectos mais relevantes para essa análise?
  • Existem pontos incertos?
 
Para responder esses questionamentos, a empresa pode utilizar algumas ferramentas de marketing que auxiliam a obtenção de resultados precisos, como é o caso da:
 
Análise SWOT
Matriz de Risco X Oportunidades
FMEA, entre outros modelos disponiveis.
 
 
2. Planejar o gerenciamento de riscos
 
Ao identificar os riscos da empresa, realizar um planejamento é um passo importante para o cumprimento das demandas durante o processo de gestão.
 
Nesta etapa, é interessante que o gestor da empresa defina a metodologia utilizada para realizar a gestão dos riscos e oportunidades do processo, a forma de execução, os colaboradores envolvidos e as ferramentas que serão utilizadas.
 
 
3. Análise qualitativa e quantitativa
 
Presentes no método mais clássico de monitoramento, essas análises têm como objetivo definir o nível de importância e impacto de cada risco X oportunidade para a empresa. Durante a análise qualitativa, o gestor deve considerar as probabilidades de cada risco observando os projetos em andamento na empresa.
 
Outra forma eficaz de medir os riscos é se baseando na análise quantitativa. Por meio de dados da organização, é possível entender quais são os impactos que devem ser evitados primeiro.
 
 
4. Plano de ação
 
O planejamento das ações é a resposta para abordar os riscos e oportunidades anteriormente identificados. Podemos entender que essa etapa consiste na concretização da estratégia de gerenciamento.
 
Para que a tomada de decisão seja mais assertiva, a empresa pode contar com o auxílio de um sistema em nuvem com proteção aos dados internos.
 
Dessa maneira, a gestão da qualidade se torna uma atividade mais prática e produtiva para o gestor, evitando a sobrecarga de informações em diferentes planilhas e diminuindo o risco da perda de arquivos.
 

A importância da gestão de riscos durante a pandemia

 

A gestão de riscos em tempos de pandemia provou que esse controle já faz parte da espinha dorsal de uma empresa. Isso se deve ao fato de a crise sanitária ter impactado a economia mundial em grandes proporções.
 
Como consequência, diversas empresas tiveram que fechar as portas ou reduzir suas atividades. O amplo cenário de perda financeira poderia ter sido amenizado caso as empresas tivessem adotado as boas práticas de gestão da qualidade.
 
Dados do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) de 2019, revelaram que o gerenciamento de qualidade estava presente em 73% das 165 empresas que participaram da pesquisa.
 
No entanto, ainda que 70% das organizações com políticas de prevenção de riscos atualizem seus métodos de gerenciamento, uma segunda matéria publicada pelo mesmo Instituto exemplificou a ausência dessa prática.
 
Segundo o levantamento, a gestão de riscos durante a pandemia obteve uma resposta pouco significativa, gerando a exposição das falhas na adesão dessa política.
 
O susto causado com a recessão econômica mostra que o gerenciamento de riscos precisa estar presente na cultura organizacional das empresas, auxiliando a integração entre os setores de compliance e auditoria interna.
 

Benefícios e vantagens da gestão de riscos

 

Planejar uma gestão da qualidade que anteceda os riscos que uma empresa pode estar exposta faz com que a organização consiga se proteger de uma evasão financeira e melhorar a sua presença no mercado.
 
Entre os benefícios e vantagens da prática, se destacam:
 
  • Rotinas de trabalho mais eficientes e produtivas;
  • Melhora significativa na qualidade dos serviços e produtos oferecidos pela empresa;
  • Desenvolvimento profissional saudável.
 
Além dos benefícios citados, a adoção de uma política de gestão faz com que a empresa consiga evitar possíveis acidentes, treinando seus colaboradores para lidar com ameaças internas e externas que podem comprometer as atividades.
 
Crises externas como a pandemia do Covid-19 também podem ser mensuradas por meio da adoção de um sistema na nuvem.
 
Com a plataforma na nuvem, a empresa não precisa mais se preocupar em manter centenas de documentos arquivados em subpastas espalhadas pelos sistemas da organização.
 
A comunicação entre gestores ocorre diretamente dentro do sistema, e esses profissionais podem garantir com melhor precisão que a gestão de riscos é aplicada de maneira eficiente, estando eles dentro ou fora da empresa (Home Office).
 
Podemos entender, portanto, que o monitoramento de riscos deve ser aplicado durante a rotina da empresa para que a organização consiga lidar com as crises com maior antecedência, possibilitando a elaboração de estratégias de mitigação de danos físicos e financeiros.

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13 de Outubro de 2020

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